DO AMOR


O amor é um fenômeno do inadvertido
Uma dadiva dos desavisados
Uma maldição dos arrependidos
Esta onde não se procura
Foge quando perseguido
Semente em terra infértil
Teimoso, és irresistível
Impercebível, vaga entre sensações
Ressoa insinuante, no silencio,
Quando a alma esta desprevenida
Ora, surge de amizades longas
Ora, de fúrias insensatas
Rumina na monotonia do tempo
Cata feijões na soleira da vida
Consome florestas no ápice da hora
Do amor nada se cobra, aceita-se:
No inicio, quando é muda
No fim quando é sequoia
Quem ousar do amor um sinal,
Irá vagar no limbo da esperança
Pretencioso de que na outra esquina
Ele te beijara o rosto, de repente
Eu cultivo o meu em vaso raro
Me chegou em morna amizade
Dançou em minha juventude
Crispou meu coração com calma
Que, na menor distancia que surja,
Inunda meus olhos de saudade.
Te amo minha aurora
E amo dizer-te isto






 
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 12/03/2013
Reeditado em 02/09/2013
Código do texto: T4183837
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