Longe só a lua

Lembra-te Lua que em meus pensamentos de fraquezas
Sua desventura fez-me grande
Em mim inexistem maiores riquezas
Que o doce esperançar de teu semblante

As vezes que te emocionei com os versos
Que no intimo configuraram-se transparências
Não de quimeras palavras em retrocessos
Mas das vontades dejavu de volúpias

Sei que o destino ousou passar sereno
Transformando os sorrisos em amarguras
Mas a vida é belo de graça ameno
Lenitivo e cura das desventuras

Agora nos dias tão grandes e pesados
Sei que esta distante quem te anima e conforta
Nestas ausências e lembranças dos tempos passados
Deste choro ameno que o olhar transborda

Que nesta noite que te acampa a dor
Seja queimada pela força que emana
Do resgate memórias das loucuras do amor
A massagem sinuosa de corpos em alegria

Aproveite de pleno seus belos sorrisos
Um dia iremos nos encontrar
E daremos risadas dos menos
Que tentou em vão nos apagar

Pois somos estrelas, dores espanto
Que invadem as escuras do lar
Que brilhemos intenso pranto
Destas almas a se abraçar

Eis que deste axioma, compreende-se a criação
Embora eu não a aceite, verdade nua e crua.
Desta minha cumplicidade e inspiração
Que longe mesmo, somente a Lua.

“Na plenitude doce Lua, cada dia é uma vida inteira a se viver. Sejamos sempre plenos em cada amanhecer”.
Longânimo
Enviado por Longânimo em 12/03/2013
Reeditado em 12/03/2013
Código do texto: T4183819
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