AMOR TORTO II
lisieux
"Pois eu te amo de uma forma torta" (*)
assim disforme e louca, diferente...
mas quanto mais te amo, descontente,
percebo que comigo não te importas.
E essa forma de amar, que não comporta
os meus anseios, já me faz demente.
Mas vou tentando assim, diariamente,
deixar a insanidade atrás da porta.
Um dia hás de sentir que sou sincera...
E embora erre muito - quem não erra? -
o meu amor por ti, é grande e puro...
Amor capenga e manco, torto e feio,
mas que é capaz de repartir-se ao meio
só pra fazer-te mais feliz... eu juro!
BH - 26.11.06
(*) verso de Paulo Camelo