Alma perdida... de amor!
O rouxinol na minha janela
Sorriu um canto de amor
Somente para me despertar
Do sonho latente que sente
Quando te há na alma,
No sangue fervente que percorre as entranhas
Do ser vivente que se nega acordar
O rouxinol na minha janela
Me negou o pranto que pensei transbordar
E com seu canto sorridente
Me fez amante de alguém que, enfim
Verdadeiramente me amou
A cotovia sabe que meu rouxinol não geme
Apenas grita perdidamente
E não é um grito de dor
Ou sonho que se findou
E sim
Um canto de amor!
E ao ouvir-te adivinhei
Que já não somos tão tristes
Já não somos tão sós !