Linguagens do Amor

Ontem quando a cortina abriu-se

Na casa dos meus sonhos,

Revelou-se em lamentos

Toda uma história sem paradigmas,

Sem elegias... Olhares sem distância...

Apenas o compasso do âmago,

Poetizando o sentir de lágrimas, de essência

De palavras ordenadas pel’alma!

Do lado mais claro da lua

Criou-se em devaneios a nudez do verso,

Do verso cheio de veemência e carícias

Idílicas como o beijo...

Nostalgia para os abraços!

Pelo quadrante da cena,

Velas quebraram o silêncio, o martírio do breu

Elevando em canduras o enlevo,

O gostar em todas as línguas

Que se pode e deve-se declamar o amor...

Oh! Amor!

A rosa vermelha mapeou... Desejo!

A noite ficou alta, Califórnia paras as peles

Solta aos tecidos, ao sidéreo, aos diamantes

Bordando os céus, os lençóis para vós!

E os mistérios concebidos?

São do lado mais escuro do luar!

10/03/2013

Porto Alegre - RS