Cupido
O cupido as vezes numa tarde deserta,
Joga asas e economiza flechas ,
E ao mesmo tempo quer andar,
Pra um pouco da vida namoradeira descansar,
Cansado de voar.
Quando um ao outro está distante, onde é meio difícil se encontrar.
E essa ponta de madeira inalcançada,
É questão de tempo de ser amada,
Pois ele é esperto no afã de não deixar,
Nenhuma flecha de amor desperdiçar,
E assim se pode amar,
E à toa não lançar, nenhuma mira á toa
E não ao amor falhar.