Demasiadamente humana
Toda poesia é feita de carne
De suor, saliva, lágrimas, gozo
De coração batendo
Estômago revirando
Cabeça latejando
De mãos trêmulas e pernas bambas
De braços em ira para o ar
De pontapés indignados
De tonturas e ânsias
De doença, cura e loucura.
Entre palavras eu me perco e me encontro
Em cada instante uma surpresa
E em cada surpresa um alívio
Nos textos eu dedico
A expressão do querer
Os sentimentos, as dores,
Conquistas de uma arte
De bem querer
Ainda que o destino
Possa dizer o oposto
Ainda há tempo
De ser o inverso
Não sou do contra
Em principio
Muito pelo
Contrário.
Toda poesia é feita de carne
De suor, saliva, lágrimas, gozo
De coração batendo
Estômago revirando
Cabeça latejando
De mãos trêmulas e pernas bambas
De braços em ira para o ar
De pontapés indignados
De tonturas e ânsias
De doença, cura e loucura.
Entre palavras eu me perco e me encontro
Em cada instante uma surpresa
E em cada surpresa um alívio
Nos textos eu dedico
A expressão do querer
Os sentimentos, as dores,
Conquistas de uma arte
De bem querer
Ainda que o destino
Possa dizer o oposto
Ainda há tempo
De ser o inverso
Não sou do contra
Em principio
Muito pelo
Contrário.