AMAR-TE É TÃO NATURAL...
Enquanto meus olhos te acenavam,
Uma flor bailava ao vento, em minha mão.
Via as aves que voavam e cantavam
No ar de uma mística e real transmutação.
Diante aos caracóis que se emergiam
Do mar, a pérola do teu reluzente existir,
Tais corpos navegavam e se refletiam
À luz do sol, que ao destino fez-se surgir.
Tomei-te nos braços, raro amor a mim,
Talvez alvejasse as ondas que te emanam
E mergulhasse no mar deste teu jardim,
Aonde o olor se dissipa ao ar e proclamam...
Versos bentos, rebentos das sensações,
Dois corações a se doarem nesta emoção,
Fazendo-se ardor, em lindas inspirações
Sentimos o lume, o perfume desta junção.
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Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 08 de março de 2013.