" Éres una fruta proibida, mi hombre!"
A frase acima, incrustada no meio
de um texto, fez-me pensar em ti.
O intenso calor da tarde deixa no corpo
o desejo não satisfeito de
um encontro que não houve.
Em nossa língua, repito,
“és uma fruta proibida, meu homem!”
Mas, no fundo sei que não és meu,
apesar de eu ser tua.
Ou quase...
Tentamos viver uma outra história
dentro de nossas histórias.
Somos personagens de desejos,
outras faces escondidas nas entrelinhas
de conversas, no discurso
tecido sobre fantasias.
És o Mestre Dissoluto.
Eu, ainda, a Bacante.