" Éres una fruta proibida, mi hombre!"

A frase acima, incrustada no meio

de um texto, fez-me pensar em ti.

O intenso calor da tarde deixa no corpo

o desejo não satisfeito de

um encontro que não houve.

Em nossa língua, repito,

“és uma fruta proibida, meu homem!”

Mas, no fundo sei que não és meu,

apesar de eu ser tua.

Ou quase...

Tentamos viver uma outra história

dentro de nossas histórias.

Somos personagens de desejos,

outras faces escondidas nas entrelinhas

de conversas, no discurso

tecido sobre fantasias.

És o Mestre Dissoluto.

Eu, ainda, a Bacante.

Rita Venâncio
Enviado por Rita Venâncio em 06/03/2013
Reeditado em 06/03/2013
Código do texto: T4174882
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