SONHOS DE AMOR
Se flutuasse pelas nuvens de algodão
E impetrasse um sorrir aos luares
Navegando nos meus azuis mares
Na esperança ansiosa do meu coração
Que fosse fisgada pelos Ocasos
Pelos sóis das tardes desenhados
Diria então o que dissemos já passados
Por quê? Por que ferir-nos nos acasos?
Por quê? Por que ferir meu peito em chamas?
Por que fazer voar meus pensamentos?
Brindando-me à ternura dos alentos
Vou num adejo navegando pelas tramas
De sofismas e estigmas de candura
Que cede em chama à lucidez desta ternura...