NADA IMPORTA AGORA


Continua-se na ilusão do ser amado ser o mesmo.
Os olhos presenciam algo que falam o contrário.
Nega-se a existência de alguém o que faz permanecer
Na doce fantasia predominando no coração.

Consciência tranquila sem remorso
Ao fazer amor de madrugada ao som
De algo ligado, para alimentar nossos
Afetos desnudos de mistérios.

És meu, sou sua, pois nada importa agora
Nem mesmo a existência da cuidadosa.
Se amar não é pecado nem mesmo beijos
Roubados, no escurinho de qualquer lugar,

Vai-se vivendo de sonhos inimagináveis.
Sedução não falta, sente-se pena da situação.
O pacto é não compromissar envolvendo
Outros que não nos convém.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 03/03/2013
Reeditado em 11/03/2013
Código do texto: T4169723
Classificação de conteúdo: seguro