Perdida ao amar
Perdida ao amar
No transitar de minha incensatez
em meus desertos, perdida em imaginação
caminho com o cansaço das eras descoloridas,
ornamento de saudade a minha solidão.
Em minha ausente razão só há abismos
na voragem da dor inclemente da ausência
que num riso louco faz-se ouvir como musica
na passagem dos dias tristes sem te amar,
a noite se ajoelha em quietude a chorar.
Nesse emaranhado de emoções sentidas
perdi minhas asas espalhada no vento,
o sal de amargos adeuses trazem a taça
do veneno das horas com suas cores de
angustia das desavisadas ilusões perdidas.
Lakshmi
(L.T.