A chave do coração


Nada... Nem o ano-luz impõe espinhos,
Um ideal, um desejo secreto, indizível,
Suave e tangível com o sabor de doçura,
Quero ser sucessivamente a colina de prazer,
Desfrutando o azul celeste dos teus sonhos,
Em nossa chave que trava o íntimo aberto,
Que nunca teve medo de ser feliz, é certo,
Seja sempre esta a nata dourada e amada,
Que se abre no amanhecer sem querer,
Procurando a luz dos meus olhos e saber.
E agora, eu posso juntar a água do rio,
Aliando no oceano sofismável de amor,
Todo o amanhecer que está dentro de ti,
Que me carrega em todo o ser,
É a certeza que vem das pupilas radiantes,
Que tapa toda a luminosidade do sol,
E jamais haverá fanal nos meus céus.

Se não existir eu para te amar docemente,
Não haverá dimensão universal em expansão,
Imergido de ternura no olhar com expressão,
A quadra não espera não desarticula,
Mas, a expectativa é uma santa estação,
Que sempre penso em ti com moderação,
É um espírito argentário da chama com paixão,
Amor verdadeiro que brota o calor dos beijos,
Soçobrando nos tropicais beijos acalorados da alma,
Sem alertar ou chamar a intrépida nudez da solidão,
Assim, eu te abraço na perdição dos sentimentos,
Porém, eu quero mais labaredas excessivas,
Aderentes de todas as nossas sementes,
Serão sempre as virtudes vivas e das cores do céu.
Saiba que eu estarei sempre no teu pensar,
Beijando-te na acomodação do espaço sideral,
Daquele berço de navegação sentimental,
Adorando a mais bela rosa do meu peitoral,
Tocando as pétalas rosadas da minha criação,
Da cor dos teus aforáveis lábios sem igual,
Que junto formando o meu Rio Itapecuru,
Das margens que cruzo e vislumbro o teu.

Eu sou o teu planeta sem facetas,
O astro que vagueia e semeia,
Acelerando a minha ascensão no teu espaço,
A minha nave não tem aterrissagem,
Pousa sempre no melhor plano de voo,
Mergulhando sempre na tua ilha,
Trazendo adentro o teu amor e a flor,
Navegando na calmaria dos seios e meios,
Eu sou a águia plainando na Ínsula do apego,
Enseada alaranjada dos lençóis da meia-noite,
Vestindo a musa no vestido azul do meu cais,
Entre abraços e beijos voamos nos densos apertos,
Adjudicando no meu largo coração a emoção,
É por isso que dou tudo por aclamação inexprimível,
Com o teu sorriso graciosos já completa a alegria.

Se eu fosse o ar, eu habitaria intensamente,
Em todas as aplausíveis temporadas dentro de ti,
Adoçando com a minha cordialidade indizível,
As cancelas da preciosidade de ser somente teu,
Abrindo um arranha-céu de belezas incontáveis,
Andares repletos com janelas de minhas afeições,
Levando-te com os macios cabelos transatlânticos,
No desaguar do meu Rio Itapecuru com o teu mar.
Eu sou um sonhador e navegador dos mares,
Por isso, escrevo com energia positiva.
Para aquecer e ter a felicidade ao teu lado,
E ser amado na constelação da eternidade,
Do meigo sorriso que completa a nossa alegria,
Entre uma rosa vermelha da construção alada.


Vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=o24dxeqYKgg



ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 02/03/2013
Código do texto: T4167196
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