COMO NÃO, AFINAL NÃO NOS AMAMOS?

A névoa seca da madrugada, o penetrante

silêncio acompanhados por uma amena

brisa , de repente me vejo como um confidente

de um sentimento incompleto.

Não há tempo preciso, a saudade se faz

presente em qualquer tempo, e daí estreita-me

nos braços a vontade de nosso convívio

fundamentando a descrença na chegada.

Ainda que caminhe nas sendas estreitas

são projetadas por minha mente

a sua imagem sempre alegre e falante,

confesso a minha total carência...

E como não, eu não te amo?

Não desejo eu ouvir o gotejar da

chuva no telhado ao seu lado, e ao seu lado

sentir os motivos dos liames da noite?

Porque não deixamos o amor falar mais alto

por nós, porque ouvirmos o que dizem de quem

nada entendem, porque não captamos a causa real deste

sentimento, porque afinal dividir nosso trilhar

obstando o que é nosso?

Wil
Enviado por Wil em 28/02/2013
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