EU, MAIS NINGUÉM...
Fui um daqueles que não abria mão de minha riqueza ideal,
hoje já não sou mais um sonhador quando
me vi abandonado e fracionado nos caminhos que percorri.
Se me perguntarem a razão dessa rejeição,
diria que só quem conhece a história é que pode falar da dor,
e este sou eu que conhece a história do começo ao fim.
E, se não fosse eu quem cuidasse de mim nos
momentos de saudade, que enxugasse
as lágrimas que verti, que me fez companhia
até o raiar de um novo dia,não sei onde estaria.
Fui eu que me ofereceu abrigo,
que estendeu a mão para me indicar o rumo a ser tomado,
que não me deixou ser um descrente nas questões de amor.
Somente eu, mais ninguém, me impediu que fosse
pelas terríveis hostes esmagado,que obstruiu meu desejo de me converter ao sentido negativo, que enalteceu o perfume das flores nesse processo falaz e duvidoso.