LAIVOS DE TERNURA
Quem sou eu?
O que a minha mente e corpo procura?
Não o sei dizer e muito menos explicar
Só sei que como esta noite a espaços sinto
Laivos de Ternura
Espaço-tempo para te ver
Ou muito menos escrever
Elipses perdidas na chuva
Como suspiros num amor titubeante
Que depois do primeiro gemido
Já nada é como dantes…
Sou poeta de emoções
Pintor de sentimentos
Espelho do que me consome
Ou me dá forças
Do meu portentoso alimento
De ver as estrelas e de as conseguir beijar
E não apenas tocar
Faço parte delas, adormeço nos seus braços
Num carinho infinito sem barreiras, sem qualquer tipo de embaraços
E soltasse a voz, deixo-me por fim flutuar
Livrando-me de certas amarras que não me querem deixar voar
Para longe, imensamente longe
Ou tão somente para perto de ti
Porque há coisas estranhas em mim
E a mais pitoresca é amar a imensidão
E todos e todas as que me dão atenção
Porque para mim o amor abriu uma janela no céu
Para a qual eu entro
E faço por fim o supremo milagre ateu
Do teu sonho também poder ser o meu…