Centrifugo o destino

Deslizo nas palvras que te não oiço,

Arrasto as mãos por onde não estás

E páro numa manhã de sol à tua espera!

Deixo o cansaço amarrado ao cais da vida

E tinjo o meu corpo de desafectos,

Expostos à sombra apressada de um mar de sentimentos...

Sequiosa,

Atiro o meu olhar silencioso...

Bêbada de fome,

Deambulo por entre as ondas do mar revolto...

Pressinto a tua maresia,

A pressão do teu corpo em mim

E centrifugo o instinto!

Oculto as chamas que me queimam o rosto

E o corpo todo

E prossigo neste destino melancólico

Chamando pela volúpia!

goretidias
Enviado por goretidias em 17/03/2007
Código do texto: T416224