DILACERANDO HORIZONTES

As palavras são beijos ao vento... dilacerando horizontes.

No azul do firmamento nas águas claras,

que representam os pensamentos,

a ideias se purificam e os beijos trazem mensagens de paz.

No poço dos desejos nem as pratas são pagas

ao concederem o desejo impuro dos puros,

ousar de impurezas elevam o espírito aventureiro.

Que o sabor do vento lembre seus lábios

que nos desejos eu seja impuro por puro pudor

e com ardor fazer seus pensamentos virar realidade.

Sejamos impuros cheios, volúpia pura,

de ímpetos devastadores de horizontes...

Despedida não fará triste o arrogante nem alegre o mentiroso

só a justiça sendo injusta fará do impuros a justa causa da incauta

e inculta a ignorância sabida dos que não souberam desfazer das mazelas da realidade.

De pura birutice o vento cheio de beijos do firmamento ao chão...

Dos sóbrios insanos dos bêbados imundos me inundo no mundo mundano!

Do sexo sem nexo do acaso de um caso na vaga preenchida

na mordida sem dentes na boca sem lábios

do verde brotado de pedras que atiradas sem alvo acertam o vácuo lembrando que ausência pode não ser falta de palavras...

Que são beijos ao vento dilacerando horizontes.

Lúcio Ernesto Caixeta
Enviado por Lúcio Ernesto Caixeta em 25/02/2013
Reeditado em 26/02/2013
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