CLARIDADE


Escutam-se acordes de um violão.
Dentro permanece silêncio absoluto.
Não se escuta vozes nem alarde,
Como se tudo fosse acabar.
Uma claridade invade o interior.

O som insiste como serenata
Na janela fechada reinando
Paixão existente em vidas passadas.
Interroga-se sem resposta alguma.
A vida insiste na continuidade da claridade.

Chegam interrogações a cada segundo.
Infelizmente a claridade ofusca olhos.
São postados numerosos pensamentos
Na franquia imaginária do inconsciente.

Permite-se indagar sobre tanta claridade,
De uma vez superado o limite das
Interrogações descabidas sabendo-se
Antes de tudo que a claridade
Invasora passará como chuva de verão.

 




Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 25/02/2013
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