Amor que eu vivi

Amor. Viva esse espetáculo.

De tornar a paixão e de querer bem.

Admirar e olhar o amor marcado no passado da ilusão de alguém.

É como o bater na porta e a falta de afeto. Na solidão do amor relembrando uma doce ilusão.

Amor. Viva esse espetáculo.

Amoldado do passado. Abscôndito na tristeza e na alegria, realizando uma verdadeira sintonia, vivida, amaldiçoada e atormentada. De um viver constante. Na sombria noite de agonia e no clarão do dia. No inverno, o agasalho, no verão, o sol quente, do mês de aniversário.

Amor. Viva esse espetáculo.

Como é belo o gostar, o desejo de abraçar, o olhar alucinante de um beijar arrepiante, tudo se resume num dia ou num instante ao ouvido murmurante.

Amor. Viva esse espetáculo.

Abandonada, infeliz e sem rumo.

Não sei se por querer, só sei que estou feliz.

Há um sentimento que brota no meu coração ferido, cicatrizado na flor que plantei no jardim do amor.

Amei-te muito mais além. Correspondido ou sem ter ninguém? Ao mesmo tempo em que estou longe, sinto você perto e ficar assim é mesmo um inferno.

Amor que eu vivi é separado, é como não ter amado.

Então nada melhor do que saborear essa dor.

Amor. Viva esse espetáculo.

TARTAY/Fevereiro-2013

TARTAY
Enviado por TARTAY em 22/02/2013
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