Veja o veleiro.. Seria a vida motivo de desacertos
Nossos pais tentaram, mas não conseguiram ensinar o certo
Na vida somos barcos, nascemos, crescemos e atracamos
Em outros portos com dores e alegrias de que lutamos
Se levar a vida pensando nos laços familiares
Poderá ter uma vida extremamente amargurada
Pois, quando vivemos em função, deixamos de viver,
Todos crescem, e até lá temos muito que aprender
Aqui na praia, a beira mar, questiona-se o que há.
Se assumir ou fugir, quem dera fingir os valores.
Dos grandes tropeços que a vida nos dá
Existe mesmo um mal em gostar
Popa rasa... Iço as velas, para adentrar o oceano.
Venha acompanhar-me nesta viagem de não desamor
Desaguar no mar destemido timoneiro
Deixando por terra as correntes da dor
Não queira adriçar o que não somos
Não dissimule o sol que nos espera
Será que não percebe que a felicidade
Esta na bochecha, nos lábios, em nosso sorriso.
A bombordo existe um mundo pronto
Para sermos afortunados, plenos e ricos de vontades
A boroeste a satisfação de estar ao teu lado
Fugitivos na crença de nossas possibilidades
Eles crescem, as pessoas mudam, e quem nos cerca.
Estará bem sem nós, sem correntes, sem âncoras.
Vamos cambar nosso destino rumo aos desejos
Pois, quem nos conhece, ficará bem sem nossa presença.
Temos que parar de conviver com que não temos
Insistir em remar, no oceano de vento certeiro
Quando não temos destino, não existe ajuda.
Não saímos do lugar, estagnados ao tempo.
Reflita a alegria de nossa interdependência a sotavento
Amuras a Boreste que evitemos brigas,
Desentendimentos por querer lhe ver
Contendermos pelo remédio de sua cura
Ralhar por cuidar de você
É nossa vida composta de coisas simples
Desde que estas, sejam, efetuadas por nós
Quando estou longe, teu olhar aguarda meu regresso
Em terra seus caprichos distanciam nossos corpos
Vamos fugir ajustar as velas
Para corredeiras de abraços
E que nosso limite seja da popa a proa
Um gostoso adernar de segredos
Velejar bordejando ainda que necessário
Que os ventos sofrem a nosso favor
Pois é mais que perfeito e justo
Permitir-mos a chance do júbilo
Glossário
Timoneiro: Pessoa que comanda o veleiro
Adernar: Inclinar a embarcação para um dos bordos
Ajustar as velas: posicioná-las para a maior eficiência
Adriça: Cabo usado para levantar ou içar a vela
Amuras a Bombordo: Quando o lado de Bombordo é o que recebe o vento
Bochecha: Parte da embarcação entre a proa e o través
Bombordo: O lado esquerdo da embarcação quando se está olhando para a proa
Bordejar: Velejar contra o vento usando uma série de cambadas
Boreste: O lado direito da embarcação quando se está olhando para a proa
Popa Rasa: Velejar com o vento soprando na mesma direção da embarcação
Popa: Parte de trás da embarcação
Proa: Parte da frente de uma embarcação
Sotavento: A direção para onde vai o vento (contrário de barlavento)
Nossos pais tentaram, mas não conseguiram ensinar o certo
Na vida somos barcos, nascemos, crescemos e atracamos
Em outros portos com dores e alegrias de que lutamos
Se levar a vida pensando nos laços familiares
Poderá ter uma vida extremamente amargurada
Pois, quando vivemos em função, deixamos de viver,
Todos crescem, e até lá temos muito que aprender
Aqui na praia, a beira mar, questiona-se o que há.
Se assumir ou fugir, quem dera fingir os valores.
Dos grandes tropeços que a vida nos dá
Existe mesmo um mal em gostar
Popa rasa... Iço as velas, para adentrar o oceano.
Venha acompanhar-me nesta viagem de não desamor
Desaguar no mar destemido timoneiro
Deixando por terra as correntes da dor
Não queira adriçar o que não somos
Não dissimule o sol que nos espera
Será que não percebe que a felicidade
Esta na bochecha, nos lábios, em nosso sorriso.
A bombordo existe um mundo pronto
Para sermos afortunados, plenos e ricos de vontades
A boroeste a satisfação de estar ao teu lado
Fugitivos na crença de nossas possibilidades
Eles crescem, as pessoas mudam, e quem nos cerca.
Estará bem sem nós, sem correntes, sem âncoras.
Vamos cambar nosso destino rumo aos desejos
Pois, quem nos conhece, ficará bem sem nossa presença.
Temos que parar de conviver com que não temos
Insistir em remar, no oceano de vento certeiro
Quando não temos destino, não existe ajuda.
Não saímos do lugar, estagnados ao tempo.
Reflita a alegria de nossa interdependência a sotavento
Amuras a Boreste que evitemos brigas,
Desentendimentos por querer lhe ver
Contendermos pelo remédio de sua cura
Ralhar por cuidar de você
É nossa vida composta de coisas simples
Desde que estas, sejam, efetuadas por nós
Quando estou longe, teu olhar aguarda meu regresso
Em terra seus caprichos distanciam nossos corpos
Vamos fugir ajustar as velas
Para corredeiras de abraços
E que nosso limite seja da popa a proa
Um gostoso adernar de segredos
Velejar bordejando ainda que necessário
Que os ventos sofrem a nosso favor
Pois é mais que perfeito e justo
Permitir-mos a chance do júbilo
Glossário
Timoneiro: Pessoa que comanda o veleiro
Adernar: Inclinar a embarcação para um dos bordos
Ajustar as velas: posicioná-las para a maior eficiência
Adriça: Cabo usado para levantar ou içar a vela
Amuras a Bombordo: Quando o lado de Bombordo é o que recebe o vento
Bochecha: Parte da embarcação entre a proa e o través
Bombordo: O lado esquerdo da embarcação quando se está olhando para a proa
Bordejar: Velejar contra o vento usando uma série de cambadas
Boreste: O lado direito da embarcação quando se está olhando para a proa
Popa Rasa: Velejar com o vento soprando na mesma direção da embarcação
Popa: Parte de trás da embarcação
Proa: Parte da frente de uma embarcação
Sotavento: A direção para onde vai o vento (contrário de barlavento)