Tatiane
“Acróstico”
Tendo então provado o néctar suave da singela
flor silvestre, dos plácidos prados noturnos que fito
Ao longe, que do brilho da lua revestem-se,
de súbito desejo embriaguei-me...e deixei o
Tempo levar-me sem temor, talvez seja teu aroma suave
talvez só o desejo que me invade.
Inconscientemente sinto que é amor; como poderia
não encantar-me, se sou mortal à mercê da tua
Alma, que tão pura, leve e calma, tornou-se
o leito dos sonhos meus. Quando então surge a
Noite, viajo por entre teus prados, entre nuvens
do teu ventre, nos teus seios cariciosos, divago...
Em teu lábios ardentes...Renasço.