(Imagem - Michelangelo di Battista)
Tempos de dor se aproximam
E spargirei minha purificação
no sangrar dos olhos
todos os poentes em que os suspiros me tomarem,
em todos os alvoreceres em que teus carinhos
não amanhecerem meus sequiosos lábios
Correrei os roseirais sem inspirar tua fragrância
e nos espinhos deixarei meus pecados
Se ainda assim minhas primaveras forem impuras,
leves a ternura de minha alma para tua lápide!
Mas não te darei a morte dos versos em poesia
uma vez que a morte revela-se a mim
na tua tão dolente ausência
Denise Matos
Interação à obra do maravilhoso poeta
e amado amigo, El Freitas
no sangrar dos olhos
todos os poentes em que os suspiros me tomarem,
em todos os alvoreceres em que teus carinhos
não amanhecerem meus sequiosos lábios
Correrei os roseirais sem inspirar tua fragrância
e nos espinhos deixarei meus pecados
Se ainda assim minhas primaveras forem impuras,
leves a ternura de minha alma para tua lápide!
Mas não te darei a morte dos versos em poesia
uma vez que a morte revela-se a mim
na tua tão dolente ausência
Denise Matos
Interação à obra do maravilhoso poeta
e amado amigo, El Freitas