UMA DISTANCIA HA (Theatre of tragedy)

Deixai a chuva, vós dizeis

Mas vós nunca pisastes adiante

E sou capturado, sou capturado

, exceto a mim e ao punhal

Crepitando sobre o telhado

Contemplai, pois não é a chuva

Destarte tenho que ser

Não beberei teu vinho de vindima, meu querido

Tendes vós considerado que de inocência sou

Contudo deixastes vossa dama em perigo

Vós deixastes-me tostar

Meu coração, meu coração, meu coração

Meu coração, meu coração, meu coração

De fragilidade é o meu coração

Minha pálida pele de damasco tom

Quando vós, vossas lágrimas tivestes recônditas, "voltai", vós dizeis

Lá, em breve estarei

Mas como poderei correr, quando meus ossos, meu coração

Vós arrancastes?

Mas, correi, vós dizeis

Eu corro, eu corro, eu corro

E lá, então, eu contemplo, que o tempo virá

Quando por mais uma vez morta eu estiver, vós dizeis-me para sem demora partir

E parto, e parto, e parto, e parto

E parto, com o punhal e lágrimas em mãos

Vede, as sombras, o céu diminuindo-se

Então por meio de um forte golpe caminho antes de correr e derreter-me em crepúsculo

Em minha mente qual o resultado

Parece como se fosse impróprio mudar de qualquer modo?

Afinal de contas, vós deixastes-me por esses anos, afundar-me nas emocionais profundezas

A encharcada e sombria cortina aveludada pendura-se em mim

Tornando meus sentimentos distantes de nosso tão ignorante mundo

Todos os belos momentos compartilhados, deliberadamente empurrados adiante

Afinal de contas, vós deixastes-me por esses anos, afundar-me nas emocionais profundezas

A encharcada e sombria cortina aveludada pendura-se em mim

Tornando meus sentimentos distantes de nosso tão ignorante mundo

Todos os belos momentos compartilhados, deliberadamente empurrados adiante

Há uma distância

theatre of tragedy
Enviado por Adriano Pinheiro em 17/02/2013
Reeditado em 22/02/2013
Código do texto: T4145790
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