PRÍNCIPE NEGRO

ESTA E A SEGUNDA POESIA QUE FIZ PENSANDO EM LUÍS, O CARA QUE CONHECI NO BAILE.

Eu ficava olhando-o, admirando-o e ele nem me notava. Até que um dia... Além de me convidar para dançar ainda ofereceu-me carona até ao supermercado perto da minha casa e convidou-me a SER SUA NAMORADA. Aí me inspirei e fiz essa poesia!

PRÍNCIPE NEGRO

Em meio às ilusões e desilusões

Dos deslizes que somam cicatrizes...

Tu príncipe que sonhei

E que em dias de fantasias almejei...

Preencheste por singelos e belos instantes

As fendas e lacunas do meu ser.

Tentaste apagar as melancolias

Das minhas madrugadas não estreladas!

Com tuas melodias encantadas!

Mas... Num passado remoto

Em que nem me percebias

Minha saudosa solidão...

Observara-o cautelosa

Nos braços das damas no salão...

Até que... Finalmente!!!

Na claridade de uma estrela...

Você me notou !

Mas... Tarde demais!

A Luz do meu interior...

O observou em demasia como mar em maresia!

Suficiente para entender...

Que ao invés de apagar minhas cicatrizes,

Deixar-me ias amargando

Na esquina chamada dor

Após minúsculas horas de amor!

Vou fugindo mesmo te querendo

Vou sumindo de ti...

Mesmo percebendo o renascer de um novo amor em mim!

Representas a última chama que deixo aos poucos se apagar.

Dalva Saudo
Enviado por Dalva Saudo em 17/02/2013
Reeditado em 14/06/2013
Código do texto: T4145517
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