PRÍNCIPE NEGRO
ESTA E A SEGUNDA POESIA QUE FIZ PENSANDO EM LUÍS, O CARA QUE CONHECI NO BAILE.
Eu ficava olhando-o, admirando-o e ele nem me notava. Até que um dia... Além de me convidar para dançar ainda ofereceu-me carona até ao supermercado perto da minha casa e convidou-me a SER SUA NAMORADA. Aí me inspirei e fiz essa poesia!
PRÍNCIPE NEGRO
Em meio às ilusões e desilusões
Dos deslizes que somam cicatrizes...
Tu príncipe que sonhei
E que em dias de fantasias almejei...
Preencheste por singelos e belos instantes
As fendas e lacunas do meu ser.
Tentaste apagar as melancolias
Das minhas madrugadas não estreladas!
Com tuas melodias encantadas!
Mas... Num passado remoto
Em que nem me percebias
Minha saudosa solidão...
Observara-o cautelosa
Nos braços das damas no salão...
Até que... Finalmente!!!
Na claridade de uma estrela...
Você me notou !
Mas... Tarde demais!
A Luz do meu interior...
O observou em demasia como mar em maresia!
Suficiente para entender...
Que ao invés de apagar minhas cicatrizes,
Deixar-me ias amargando
Na esquina chamada dor
Após minúsculas horas de amor!
Vou fugindo mesmo te querendo
Vou sumindo de ti...
Mesmo percebendo o renascer de um novo amor em mim!
Representas a última chama que deixo aos poucos se apagar.