AMOR EM PLENITUDE
Amor é o que consinto como verdadeiro,
Fruto renovado na força do pensamento.
Puro na presença e, se molda por inteiro,
Uma dádiva do querer e ser! O momento.
Acalanto que me faz voltar a ser criança...
Nos braços da mulher, um amante amado.
Carinhos e beijos envoltos na esperança
Que enlaça e, se porta bem aventurado.
É certeza que não renega o bom passado
De alegria e ventura, objetos da emoção.
Pujante mistério de um desejo anunciado,
Envolto na aliança, de carícias e sedução.
Rememorado instante de nítida opulência
Joia valiosa e alento de inestimável valor.
Louca sensação que perpassa a decência
Sem cerimônia oferta intensidade e calor.
Insurgente instrumento da perseverança...
Que se esmera e, no recôndito quão real.
Esmiúça o tempo e se alia à temperança,
Sagrado, profano na força do bem e mal.
Idílio consagrado na mais eufórica magia...
Vigoroso fundamento, ativa consagração.
Cândido e objetivo numa devota energia,
Carismático intento. Plenitude, perfeição.
Pirapora/MG, 16/02/13