Prelúdio Amar
Não tenho medo morte,
Tenho receio de não cumprir o destino
Dado por Vós pelo silêncio,
Pelos ventos do sempre!
Na ponta do talo a flor
Desabrochando ao orvalho
Tinta na qual teu corpo desenharei,
Em relevo, geografia fulgor, tela árabe,
Os sonhos entre os sete mares!
Anelado ao desejo
O lábio cor de paixão canta,
Ensaia em prelúdios toda forma de amar,
De levar ao cume o etéreo da fantasia
Vestidas de alma, de essência, centelha!
Lá, do alto da noite
Tudo se faz madrugada
De lua e penumbra,
Pois a magia acontece pelas mãos!
Da imagem focada em fascinação
Revela-se em retrato, o amor, a comunhão!
14/02/2013
Porto Alegre – RS