DESEJO CONTIDO

Estás sentado à minha frente,

Insensível ao meu olhar

Distante, como se me rejeitasse.

Esse desejo de te tocar

Fazer um gesto de carinho,

Tua face beijar.

Sentir o calor da tua pele morena,

Tão gostosa de provar.

Mas é proibido, não posso.

Neste barco navegar.

O desejo é intenso,

Corroendo-me por dentro

Mas você, em nenhum momento,

Parece se preocupar.

Diga-me o que fazer

Para ter-te nos braços?

Diga moço, o que faço?

Poema publicado na obra Labirintos de amor, 1999

Maria Nilza
Enviado por Maria Nilza em 12/02/2013
Reeditado em 12/02/2013
Código do texto: T4136587
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