ORGIA PAGÃ ( Nosso Carnaval)

Penetras delirante enluarado

Em minha cama acetinada

Sou teu festim diabólico

Sou tua orgia pagã...

Sol ardente que queima na noite feiticeira

Brasa, luz e devaneios trepidantes...

Sangue, suor, visgo e luxúria...

Fazemos de tudo no cetim esteira e chão da relva

Que já se rasgou em tempestade de sexo violento

Esta amanhecendo e precisasamos voltar...

Ao nosso estado natural, menos animalesco: fresco...

Para que a Musa Natureza Encantada

Quando voltar campesina ao raiar do dia natural

Encontre apenas, no bosque, outrora de orgia pagã austral

O cantar dos pássaros e a beleza de um amor menos Carne, mais Vale...

E muito menos intenso que estes dias malandros do nosso Carnaval.

Marco Kbral
Enviado por Marco Kbral em 12/02/2013
Reeditado em 17/02/2013
Código do texto: T4136266
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