PERDA

PERDA

Dos olhos emerge uma gota

Celebrando a saudade

De um amor de verdade

Que virou derrota

Foi tudo tão veloz

Tão fortemente algoz

Uma partida repentina

De seu ser inquilina

Alugava seu tempo

Seus momentos, movimentos

E agora ficara aquele vazio

Tudo estava tão frio

Perdido em divagações

Procurando razões

Que absolutamente encontrava

Nada o consolava

Olhava o que sobrara

Uma cama desfeita

Uma grande suspeita

De saber onde falhara

Agora era tarde

Não adiantava alarde

Ficara apenas o pingo

Da lágrima fluindo

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 11/02/2013
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