Poema calado
Poema calado
É só um pedaço morto que ficou largado no ar
ao lado da sombra esta desconhecida
no final da linha de quentes e frios
ao cochilo da razão, lá esta o meu amar.
O sonho voando alto descobriu
na penumbra a desajeitada ilusão,
perdida num meio vago entre teias
emaranhadas no sótão do meu coração.
Escuto o silêncio largo eu não tenho nada,
a tarde que tropeça admirando as margaridas
deixa escorrer a noite entristecida.
E no seu coração aonde não mais pertenço
ouço o acorde do violão que foi quebrado
o poema de amor queda-se calado.
Lakshmi
(L,T,)