I
O amor é sempre tolo,
mas sempre me faz esperar pelo que não é mais,
pelo que já foi e que nunca mais vai ser, jamais,
talvez...
O amor é mais tolo do que parece
e se apega a tudo o que desaparece,
é tão tolo que de nada esquece
e até da dor se lembra que não termina,
embora nunca saiba onde é que ela começa,
talvez...
O amor é sempre nostalgia,
essa melancolia de voltar ao que se foi
ou a saudade de um tempo que não veio,
isso que não vem a ser, que tanto angustia,
que a gente sonhou que acontecia
sem saber que o sonho nos mentia,
talvez...
II
O amor é sempre tolo,
sempre me faz esperar pelo que não vai ser.
O amor é mesmo sempre essa grande tolice,
essa idiotice, essa doença, essa demência,
essa falta de paciência, até essa carência,
o amor carece de um pouco de inteligência,
talvez...
O amor é sempre essa sandice,
essa mais completa esquisitice,
muitas vezes é até mesmo essa chatice,
essa criancice, essa completa indolência,
o amor carece de um pouco de obediência,
talvez...
O amor se perde em seu próprio caminho,
muitas vezes anda por aí assim sozinho,
e tanto muda que se faz tão inconstante,
hesitante, o amor muda sua própria história,
para ser ainda mais tolo do que é,
talvez...
III
O amor só é menos tolo do que sua esperança,
que faz com que se creia no que ele não vai ser,
que ele sonhe e viva tudo o que não vai acontecer.
Porque o amor não é real nem imaginário,
é sempre muito antes pelo contrário.
O amor não é concreto nem abstrato,
de fato é um tolo sentir que é muito poético,
muitas vezes patético nem é uma força
e nem vem a ser alguma forma de fraqueza,
é como uma franqueza que sempre mente,
uma mentira que é melhor que se invente,
não é certeza nem incerteza, não é a questão,
nem pequeneza nem imensidão, é solidão,
uma tristeza que nasce de sua própria beleza,
a coisa intrínseca e eterna de tudo o que perece,
o amor se parece com tudo o que nunca se esquece,
talvez...
O amor é sempre tolo,
mas sempre me faz esperar pelo que não é mais,
pelo que já foi e que nunca mais vai ser, jamais,
talvez...
O amor é mais tolo do que parece
e se apega a tudo o que desaparece,
é tão tolo que de nada esquece
e até da dor se lembra que não termina,
embora nunca saiba onde é que ela começa,
talvez...
O amor é sempre nostalgia,
essa melancolia de voltar ao que se foi
ou a saudade de um tempo que não veio,
isso que não vem a ser, que tanto angustia,
que a gente sonhou que acontecia
sem saber que o sonho nos mentia,
talvez...
II
O amor é sempre tolo,
sempre me faz esperar pelo que não vai ser.
O amor é mesmo sempre essa grande tolice,
essa idiotice, essa doença, essa demência,
essa falta de paciência, até essa carência,
o amor carece de um pouco de inteligência,
talvez...
O amor é sempre essa sandice,
essa mais completa esquisitice,
muitas vezes é até mesmo essa chatice,
essa criancice, essa completa indolência,
o amor carece de um pouco de obediência,
talvez...
O amor se perde em seu próprio caminho,
muitas vezes anda por aí assim sozinho,
e tanto muda que se faz tão inconstante,
hesitante, o amor muda sua própria história,
para ser ainda mais tolo do que é,
talvez...
III
O amor só é menos tolo do que sua esperança,
que faz com que se creia no que ele não vai ser,
que ele sonhe e viva tudo o que não vai acontecer.
Porque o amor não é real nem imaginário,
é sempre muito antes pelo contrário.
O amor não é concreto nem abstrato,
de fato é um tolo sentir que é muito poético,
muitas vezes patético nem é uma força
e nem vem a ser alguma forma de fraqueza,
é como uma franqueza que sempre mente,
uma mentira que é melhor que se invente,
não é certeza nem incerteza, não é a questão,
nem pequeneza nem imensidão, é solidão,
uma tristeza que nasce de sua própria beleza,
a coisa intrínseca e eterna de tudo o que perece,
o amor se parece com tudo o que nunca se esquece,
talvez...