Vão

“Semblantes trêmulos de dores pretéritas.

Amantes jamais beijados e sentidos.

O corpo persegue a felicidade estremecida

de lagrimas derramadas em desperdício.

Amar sem nome e sobrenome.

Amar sem contexto e codinome,

Amar, amar, amar...

Sem que o amanhã resulte

naquilo que convencionalmente jamais se explicará.

Sem pomo de adão para em jus justificar.

Que úteros jamais fertilizarão,

amarás a tua imagem sem culpa e dor.”

Karina Araujo
Enviado por Karina Araujo em 09/02/2013
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