confina-me

confina-me

me confina no teus lábios finos

nos teus seios pequeninos

nesse olhar de menino

de pijama de dormir

me confina nesse abraço quente

na pressão desse teu ventre

nessa boca nunca ausente

desse beijo que colhi

me confina nessas coxas que maculo

nessa carne que engulo

nesse cheiro assim tão puro

da calcinha que escolhi

me confina nesse gozo que deprime

pois é tanto que me exime

de ser muito mais sublime

do que tudo que pedi

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 09/02/2013
Código do texto: T4130944
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