confina-me
confina-me
me confina no teus lábios finos
nos teus seios pequeninos
nesse olhar de menino
de pijama de dormir
me confina nesse abraço quente
na pressão desse teu ventre
nessa boca nunca ausente
desse beijo que colhi
me confina nessas coxas que maculo
nessa carne que engulo
nesse cheiro assim tão puro
da calcinha que escolhi
me confina nesse gozo que deprime
pois é tanto que me exime
de ser muito mais sublime
do que tudo que pedi