Corpo da multidão
Reassumi minha sentença
Acabei de me ver perdida
Solta no meio do frio sem cobertas
Perdida em um vazio submerso
Pensando o que foi isso
Imaginando um lado bonito
As imagens contorcem minha alma
E a culpa bate por cima de tudo
Meu nojo foi se formando
Como quem não se dá permissão
Minha boca foi soltando amarguras,
Das quais seu sabor se fez azedo
Olhando por cima da beleza
Vendo como estive tão fraca,
Tão só ao meio da multidão
Sendo mais sadia com meu coração.