Quem me dera...
Quem me dera te encontrar
ali sentada, na praça,
com o verde dos teus olhos,
o riso na boca fresca
e a pele vertendo graça.
Quem me dera ser teus dias
e a luz do sol na tua vida.
Descansar no teu regaço,
sugar teu mel sem censura
te chamando de querida.
Quem me dera os teus abraços,
nos meus lábios o teu beijo
e a explosão do nosso amor
nos lençóis do nosso quarto,
testemunhas do desejo.
Quem me dera tu ficasses
e não fosses mais embora.
Com a calma do teu rosto
voltaria em mim a paz,
pois aflito estou agora.
Mas na praça a tua imagem
hoje é só uma quimera:
os bancos estão vazios,
ali sentada, na praça,
com o verde dos teus olhos,
o riso na boca fresca
e a pele vertendo graça.
Quem me dera ser teus dias
e a luz do sol na tua vida.
Descansar no teu regaço,
sugar teu mel sem censura
te chamando de querida.
Quem me dera os teus abraços,
nos meus lábios o teu beijo
e a explosão do nosso amor
nos lençóis do nosso quarto,
testemunhas do desejo.
Quem me dera tu ficasses
e não fosses mais embora.
Com a calma do teu rosto
voltaria em mim a paz,
pois aflito estou agora.
Mas na praça a tua imagem
hoje é só uma quimera:
os bancos estão vazios,
o que vejo é só miragem.
Ah, ver-te ali, quem me dera.
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Ah, ver-te ali, quem me dera.
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N. do A. - Na ilustração, Moça com Leque de Pierre-Auguste Renoir (França, 1841-1919).