Esfinge!
Esfinge
Cada gesto teu é como compasso de uma melodia.
Cada sinuosidade da tua escultura representa um Oasis
Tua silhueta um deserto onde peregrinarei todos os meus dias
Tua voz minha melodia eterna
Teus olhos meu céu violeta.
Que jamais me cansarei sob os teus raios
Nos ombros na face.
Teu abraço minha manta aquecer-me no inverno e verão
E no fogo eterno da paixão teus lábios aplacam as chamas.
Teu pensamento uma tempestade que me açoita
Depois vem a calmaria sempre sob o sol sempre sob o sol violeta.
Tua íra é como um ciclone
Teu amor como festa de Deuses
Por isto me sinto alado no espaço.
Acorrentado nas sombras dos caracóis das tuas crinas.
Amantino 22/08/1.988