Ode a il magnífica

Nos primórdios da alvorada humana

nasce a mais bela flor

a mulher mais bela.

Tal como Helena, era capaz de mover nações e exércitos

por seu amor,

O Grande Alexandre desistiria de unificar o mundo

para apenas uma batalha promover

a guerra pelo amor da deusa condenada a vagar

eternamente na terra.

Toda a riqueza de Salomão, dos Sforza ou dos Médicis

transformadas em sentimentos

não poderiam descrever tal emoção

que a deusa terrena incutia nos homens.

No dia mais belo que ja passou neste mundo

o nobre conde guerreiro

conquista e doma o coração da bela deusa

que como Fênix, um espírito livre e selvagem

se deixa apaixonar

pelo mais valoroso homem que na terra pisou.

Porém o destino arma para o conde

o mesmo suplício sofrido por César.

Como Teseu, inicia-se a odisséia do amor.

Estando no Hades o grande cavalheiro

inspirado por Virgílio, pelo amor e necessidade

de acariciar sua amada pela última vez

enfrenta Cérbero e Áries.

Ascendendo aos Campos Elísios, não encontra sua alma gêmea,

sofrendo mais que Prometeu, com seu amor

ascende ao Olimpo e Zeus consternado com a situação

do tão nobre espírito, presta-lhe explicações.

Como o sol e a lua, que se amam e usam as estrelas

para trocar juras de amor, o nobre casal não poderia ficar junto

pois a deusa fadada a vagar eternamente na terra

e o nobre conde destinado a viver no plano inverso.

O todo poderoso deus do trovão para afagar o ego

do seu mais valoroso carater.

Concedeu ao casal a oportunidade que também

é dada ao sol e lua, o eclipse, quando face a face

trocam sonetos de amor e beijos calorosos por

alguns minutos terrenos.

Nestes minutos de poder dado ao Primeiro Cidadão, ele usa

a brisa do vento para acariciar o rosto da amada deusa,

a chuva para abraçá-la e envolver-lhe o corpo,

as flores todas desabrocham de ciúmes da beleza

exibida pela magnífica dama,

no comando de Posêidon vulcões errupcionam

e mares ficam tempestuosos refletindo o

intenso amor jamais visto.

Até que no fim de todas as coisas

a barreira é quebrada

e o amor eterno consumado.

Odilon Carpes
Enviado por Odilon Carpes em 05/02/2013
Código do texto: T4124950
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