NAQUELA JANELA
Em uma incógnita viagem
voa meu pensamento
de asas perdidas
no bojo da esperança...
o tempo ecoa na aragem,
a praça está vazia
não há alguém para povoar
nesta manhã chuvosa e fria.
O relógio da igreja
bate as horas,
desperta-me para realidade,
a saudade de quem amo,
ficou perdido, desiludido,
no frágil vôo da solidão.
A amplidão de estrelas e sonhos
logo surge nos lábios risonhos...
no acordar de uma noite plena
de fada vinda do luar...
em busca da magnitude do amar.