ALVORADA (VÍCIO)

A alvorada vem chegando vorazmente

Anunciando o fim do nosso amor

É tão dolorido como um veneno de naja

Que mata o que restou

Como um lobo, vou atrás do teu cheiro

Procurando um ponto de fuga

E planejando uma estratégia nesse caos

Navegando pelos sete mares

Mostre-me isso, mostre o que você tem pra mim

Sei que essa viaje pode ser fatal

Entro em uma guerra fria com você

Teu olhar é silêncio destrói a minha defesa

Não entende o que eu digo?

Sei que sou estranho, exagerado.

Mas tudo que te peço, vem pra mim.

Venha ficar sob a luz do sol, minha rainha

Vem pra nossa vida real

Tudo ficou frio e escuro de repente

Cadê você?

Onde está o meu amor?

Você é minha pérola,

Você é meu gênese

Você é meu veneno.

Que me entorpece, me queima...

Às vezes sou um solitário surfista prateado

Vagando, sozinho, sem rumo pelo espaço

Me perco nos espaços do teu corpo

Difícil decidir se fico entre o nylon e o marfim

Chego ao seu falso oásis e vejo nascer uma dália negra

Um caso de amor assim não existe

Teu futuro espelha a grandeza do nosso amor

No silêncio da noite, penso em você

Sigo até a estação no inferno

O inverno frio vem queimar minha alma.

Quando provo o seu quarto poder, teu sexto sentido

Viajo por flores astrais, faço uma pr´esse vício, peço piedade

Mas sinto a fúria do teu sexo frágil

Que derrota o dragão da maldade

Na alvorada que vem surgindo.

Itair 17:18h 01/01/13.

ITAIR
Enviado por ITAIR em 01/02/2013
Código do texto: T4117919
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