Meu anjo da guarda
Presença deslumbrante
Em onírica majestade,
Ela veio, apareceu...
Não sabia ser anjo ou potestade,
Mas seu olhar insinuante,
Calou-me, me emudeceu...
Examinou-me como se fosse objeto,
Sem sair de seu trono encantado,
Irradiando luzes irisadas...
De repente, descendendo, bem direto,
Situou-se junto a mim, ao meu lado,
De sua fronte brotando luzes azuladas...
Aquela luz foi penetrando em mim,
Até que meu corpo ficasse azulado.
E a névoa azul, respirando, a inalava...
Já não me sentia em meu corpo e por fim,
De tão leve, ele ter ficado,
Que ao lado dela, também eu volitava!
Presença deslumbrante
Em onírica majestade,
Ela veio, apareceu...
Não sabia ser anjo ou potestade,
Mas seu olhar insinuante,
Calou-me, me emudeceu...
Examinou-me como se fosse objeto,
Sem sair de seu trono encantado,
Irradiando luzes irisadas...
De repente, descendendo, bem direto,
Situou-se junto a mim, ao meu lado,
De sua fronte brotando luzes azuladas...
Aquela luz foi penetrando em mim,
Até que meu corpo ficasse azulado.
E a névoa azul, respirando, a inalava...
Já não me sentia em meu corpo e por fim,
De tão leve, ele ter ficado,
Que ao lado dela, também eu volitava!