Dores da Alma
Na parede o pranto refletido
Da face em canduras, essência
Pela arte de surgir das pétalas
Dos fios alvos entrelaçados,
E o corpo pertinente ao crepúsculo!
Diante da ventana,
O zodíaco decifra em diamantes
Dores de um’alma inundada de afagos
Eleitos pela saudade da tez umedecida
Por uma paixão etérea, prosaica de âmago!
No olhar a mulher vestida de romantismo
Ávida ao toque gentil do lábio escarlate,
Desnuda-te da seda, veja, a noite chegou
E os astros conspiram pelo amor
Pairando em preitos, mesclando elementos!
Alforriada por toda flora
E os desígnios do Eremita,
Trazes no peito entre os seios
Estros vivenciados pelo outrem,
Vida de sonhar e gozar pelo amar!
30/01/2013
Porto Alegre - RS