A NATUREZA E O POETA
A NATUREZA E O POETA
A natureza é a mãe do poeta dá a ele o alimento a sua inspiração
Deus fala por ela no Seu silencio pelo universo pelos jardins em flor
É um convite as borboletas para beijar e o beija flor fazer a sucção
Quantas maravilhas nas paisagens se espalham nas nuances de suas cores
O vento passa insinuante seduzido por teu cheiro de orquídea amarela
A alma fica mais solta pela planícies das flores a te procurar
Na distância de um amor bizarro de fantasias e quimera sentidas por ela
Deixaste uma grande sombra tirando me o sol para no escuro ficar
Ao entrar na natureza da tua floresta imensa e estendida
Vejo a imensidão do meu amor embrenhado neste mundo alegre e bizarro
Floresta densa onde o som se escuta chegando a última camada erguida
As aves invadem o espaço com a harmonia de suas vozes num disparo
Peregrinas criaturas a voar não plantam nem tem alimentos para ceifar
Sacia sua sede nos mananciais a fome mata com que natureza produz
A tarde não precisa de casa em as ramagens faz seus leitos para repousar
Ave abnegada a natureza agradece o seu canto som que seduz
18/10/12 Nadjor