BARULHO DO MAR

Confusa com raiva de mim mesma

Saí pela noite precisava do mar

Do barulho das ondas sempre vagos

Do silêncio da noite e do mar

Mesmo machucada com o descaso

Não sem razão mas desnecessário

Mesmo sangrando doendo

Na cabeça as vozes não se calavam

Gritavam altas demais

A caminhada foi longa

Mas ao decidir voltar

Como um animal ferido

Mesmo doída veste a fantasia

Iluminei meu mundo e voltei a luta

O sonho se foi bateu a porta

Deixando para trás uma noite longa

Mas uma mulher inteira guerreira

Silenciosamente vencendo a dor

Ergueu a cabeça sorriu e brilhou

Celi Romão
Enviado por Celi Romão em 30/01/2013
Reeditado em 06/07/2014
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