SANDICES
viajando solitárias trips,
o inferno é sempre o outro
e a saída distante,
sei bem qual o limite
do crime e castigo na roleta
porque tudo se resolve
tendo calmante e um bom scotch,
você escorrega no meu talo
rebolativos precipícios relax,
sandices internáuticas desnudam
a personalidade da face,
solitário viajante motocicleia
estupefatas macumbas
na estrada do castelo
aonde reina o esqueleto de um navegador,
e os cachorros uivaram
quando a que dá sentido à noite não veio,
e os bêbados choram nas praças
quando cavalos de olhos vermelhos
levam embora os suicidas do amor,
e fantasmas selvagens
voltam em carrancas de fogo
reivindicando espirituais indenizações
de quem não sabe que matou