E assim, morreu o amor.

Há 120 quilômetros por hora,
Tenho o perigo eminente,
Perdi teus lábios e a companhia de sua fala,
Agora, a dor é o que se faz presente,
Meus olhos fecham enquanto que o peito se cala,

Há 180 quilômetros por hora,
Devo desintegrar amores,
Apagar os carinhos de turbilhões vividos,
Será possível aquietar as dores,
Estou perdido entre martírios e sentidos,

Há 250 quilômetros por hora,
O perigo do risco de cada curva,
Estou a fugir de ti,
Anseio libertar o que me queima,
Mas não desvencilho de mim,

Há 290 quilômetros por hora,
Minha vida se compara a distância percorrida,
Nosso tempo passou tão rápido,
Ilusão, inverdade, solidão sentida,
Adrenalina, coração acelerado.

Há 300 quilômetros por hora,
A mente tenta esquecer esta louca viagem,
Tentei salvar com ardor,
Em cada toque, um viver de miragem,
E foi assim, que morreu nosso amor.
Longânimo
Enviado por Longânimo em 29/01/2013
Reeditado em 29/01/2013
Código do texto: T4111776
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