NA MADRUGADA
NA MADRUGADA
É justamente na madrugada,
calada, sozinha, que te desejo imensamente...
Minhas angústias e meus sofrimentos afloram e sinto medo.
Medo de te perder
Medo que me abandones
medo que sigas em frente e me deixe para trás...
É no silêncio da madrugada
Que luto contra os meus fantasmas,
Mas não tenho força
Me bato e rebato feito louca
Implorando em vão a tua presença...
É no abandono da madrugada
Que feito náufraga
Me entrego a este amor sofrido
E quase perco os sentidos...
É na escuridão da madrugada
Que me sinto só
Triste e amargurada
Clamando a tua volta.