Folião
Pelo asfalto, crédulas risadas
Continua em alegria o deus do sambódromo;
Canta; e esconde-se ele, nessa festa,
Nas brincadeiras e fantasia desejadas;
Toam na melodia mil bocas hiantes,
Felizes; rompem-se os diques da tristeza;
E explode no compasso a cantoria
Por toda a avenida, em aplausos e emoções.
Desenvolvem-se em harmonia, a folia o segue;
Olhares animados, da mais digna festa,
E encantados, Pierrô e Colombina não se afastam!
E no alto-falante difundem-se admiráveis vozes,
Que ao além nas asas do vento vão
Como o Atlântico Norte, nem lento nem veloz.
Pelo asfalto, crédulas risadas
Continua em alegria o deus do sambódromo;
Canta; e esconde-se ele, nessa festa,
Nas brincadeiras e fantasia desejadas;
Toam na melodia mil bocas hiantes,
Felizes; rompem-se os diques da tristeza;
E explode no compasso a cantoria
Por toda a avenida, em aplausos e emoções.
Desenvolvem-se em harmonia, a folia o segue;
Olhares animados, da mais digna festa,
E encantados, Pierrô e Colombina não se afastam!
E no alto-falante difundem-se admiráveis vozes,
Que ao além nas asas do vento vão
Como o Atlântico Norte, nem lento nem veloz.