Na festa do amor...
(...) as vezes, a tristeza
vem acompanhando
a alegria; por ser tão fugaz
não encontra estadia;
esperança interminável
guiando noite e dia;
sonhos inusitados,
ninho de magia;
sonolenta solidão que
o momento faz dormir,
na festa do amor,
não adianta insistir;
sorridente apaixonada,
lua e madrugada, ouvindo
sussurros de amor numa
viagem ensolarada;
um pouco de quase tudo,
tudo pode ser quase nada;
exageradamente,
noite de amor ardente,
avassaladora e assanhada;
colibri cantando lindamente,
flores perfumam orvalhadas.
Marisa de Medeiros