Esquecido na boca

Minha poesia rustica

Fala de um nome.

Nome fraco.

De um menino cheio de plá.

Lábios invocados.

Mãos com cheiro de cigarro.

Vadio feito carnaval.

Faz cachaça de confete.

Se joga no mormaço

de gente moída.

É meu gole de cerveja.

Meu pedaço de samba.

Esquecido na boca.

Lélia Borgo
Enviado por Lélia Borgo em 26/01/2013
Reeditado em 26/01/2013
Código do texto: T4106997
Classificação de conteúdo: seguro